AUTORES
Bruna Carminati Costa Oliveira
Especialista em Periodontia e Implantodontia – São Leopoldo Mandic.
Khalila Chequer Cotrim
Mestra em Implantodontia – Universidade de Guarulhos; Especialista em Implantodontia – São Leopoldo Mandic.
Silvia Fernandes Gomes Nascimento
Mestra em Implantodontia – São Leopoldo Mandic; Especialista em Implantodontia – Funorte.
Fabiano Capato de Brito
Doutor em Farmacologia – USP; Mestre e especialista em Implantodontia, e coordenador dos cursos de mestrado e especialização em Implantodontia – São Leopoldo Mandic.
Eduardo Cláudio Lopes de Chaves e Mello Dias
Doutor em Implantodontia e coordenador dos cursos de mestrado e especialização em Implantodontia – São Leopoldo Mandic; Mestre e especialista em Implantodontia – Unigranrio.
RESUMO
Objetivo: verificar a possível contaminação dos tubetes anestésicos fornecidos pelo fabricante e testar três diferentes protocolos de descontaminação para sua utilização em cirurgias odontológicas. Material e métodos: na fase 1, 50 tubetes foram removidos da embalagem e avaliados sem qualquer desinfecção (grupos 1 a 5). Na fase 2, 120 tubetes foram separados em quatro grupos (n=30), sendo: grupo 6 (controle, sem processo de desinfecção); grupo 7 (desinfecção por fricção com álcool 70%); grupo 8 (fricção com solução aquosa de clorexidina 2% durante 30 segundos); e grupo 9 (gaze umedecida em clorexidina 2% e armazenamento em recipiente plástico com tampa durante 12 horas). O nível de contaminação foi verificado analisando as unidades formadoras de colônias (UFCs) em microscopia ótica. A análise estatística entre os métodos de desinfecção foi realizada com nível de significância 5%. Resultados: não foi encontrada diferença estatística ente os métodos de desinfecção (G6 ao G9). Conclusão: tubetes anestésicos retirados diretamente das embalagens originais não vêm livres de sujidades. Embora não exista diferença estatística entre os protocolos de desinfecção, o grupo 7 (fricção com clorexidina 2% durante 30 segundos) apresentou melhores resultados individuais.
Palavras-chave – Desinfecção; Cirurgia odontológica; Tubetes anestésicos; Implantes dentários.
ABSTRACT
Objective: this study aimed to verify the possible contamination of the anesthetic cartridges provided by the manufacturer and to test three different protocols of decontamination for their use in dental surgeries. Material and methods: in phase 1, fifty cartridges were removed from their packages and evaluated without any disinfection (groups 1 to 5). In phase 2, one hundred and twenty cartridges were divided into four groups (n=30), being group 6 (control, without disinfection process), group 7 (friction disinfection with 70% alcohol), group 8 (rubbing with 2% chlorhexidine aqueous solution for 30s), and group 9 (gauze moistened in 2% chlorhexidine, stored in plastic container with cap for 12 hours). The level of contamination was verified by analyzing colony forming units (CFUs) under optical microscopy. The statistical analysis among the disinfection methods was performed with significance level 5%. Results: no statistical difference was found between the disinfection methods (G6 to G9). Conclusion: anesthetic cartridges taken directly from the original packages do not come free of dirt. Although no statistical difference was found between groups, G7 (friction with 2% chlorhexidine during 30 seconds) individually presented better results.
Key words – Disinfection; Dental surgery; Anesthetic cartridges; Dental implants.
Recebido em mar/2019
Aprovado em abr/2019