Avaliação in vitro do selamento bacteriano comparando três diferentes tipos de conexões de implantes

Avaliação in vitro do selamento bacteriano comparando três diferentes tipos de conexões de implantes

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Selamento bacteriano: trabalho faz avaliação in vitro da capacidade de vedamento entre o pilar e o implante, comparando três diferentes tipos de conexões.


AUTORES

Christine Campelo
Mestranda em Implante – Faculdade São Leopoldo Mandic.

Elizabeth F. Martinez
Professora da área de Histologia – Faculdade São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0002-4991-1185.

Daiane C. Peruzzo
Professora da área de Periodontia – Faculdade São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0002-4745-5526.

Julio C. Joly
Professor da área de Periodontia – Faculdade São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0003-0623-7482.

Marcelo H. Napimoga
Diretor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão – Faculdade São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0003-4472-365X

RESUMO

Objetivo: avaliar in vitro a capacidade de vedamento entre o pilar e o implante, comparando três diferentes tipos de conexões. Material e métodos: foram utilizados 12 conjuntos de conexões triplo canal interno, 12 de cônico indexado e 12 de hexágono externo, que foram contaminados na sua parte interna mais apical por colônias de bactérias Escherichia coli, cultivadas em placa de cultura. Todos os implantes foram conectados aos seus respectivos pilares protéticos e dado o torque de 20 Ncm, recomendado pelo fabricante. Foram utilizados um implante com o seu respectivo pilar protético como controle negativo e um sem o pilar como controle positivo para verificação da contaminação bacteriana. Os implantes foram mergulhados em caldo BHI e mantidos em uma incubadora a 37oC durante 14 dias. A possibilidade de contaminação foi verificada diariamente, através do turvamento do caldo de cultura ou mesmo por depósitos no fundo dos tubos. Outros quatro conjuntos pilar/implante de cada tipo de conexão foram analisados em MEV para mensuração do gap. Resultados: 20% das amostras dos implantes de conexão triplo canal interno apresentaram turvamento positivo, uma no oitavo dia e outra no décimo dia. Na média da mensuração da desadaptação entre pilar/implante, avaliada no MEV, verificou-se uma maior desadaptação no tipo de conexão triplo canal interno medindo 12,09 μm ± 2,55 μm, 1,65 μm ± 0,85 μm para hexágono externo e 3,34 μm ± 2,50 μm para cônico indexado, com diferença estatística (p < 0,05). Conclusão: as conexões cônico indexado e hexágono externo da marca testada, mostraram um bom selamento bacteriano dentro do período de estudo analisado (14 dias).

Palavras-chave – Implantação dentária; Infiltração dentária; Projeto do implante dentário pivô; Selamento bacteriano.


ABSTRACT

Objective: to evaluate the in vitro sealing capacity at the implant-abutment interface comparing three different connection types. Material and methods: 12 triple-channel internal, 12 indexed conic, and 12 external hexagonal connections were contaminated at its most apical part by Escherichia coli strains. All the implants were connected to their respective prosthetic abutments and torque tightened to 20 Ncm as recommended. One implant-abutment set of each group was used as negative and one implant as positive controls to verify bacterial contamination. The implant-abutment sets were immersed into BHI broth and stored at 37oC for 14 days. The chance of contamination was verified on a daily basis by turbidity or deposits at the and of the tubes. Another 4 implant-abutment sets were analyzed under SEM for gap measurement. Results: 20% of samples at the triple channel connection presented contamination, one at the 8th day and another at the 10th day. The mean implant-abutment gap was higher for the triple channel (12.09 ± 2.55 μm), followed by the external hex (1.65 ± 0.85 μm), and the indexed conical connection (3.34 ± 2.50 μm) being the difference statistically significant (p < 0.05). Conclusion: all three different connection types demonstrated a good bacterial sealing after 14 days.

Key words – Dental implantation; Dental leakage; Dental implantabutment design.


Recebido em jul/2019
Aprovado em jul/2019 


Confira o artigo na íntegra: