Reabilitação de maxila atrófica pela técnica transinusal com implantes longos em carga imediata – relato de caso com seis meses de acompanhamento

Reabilitação de maxila atrófica pela técnica transinusal com implantes longos em carga imediata – relato de caso com seis meses de acompanhamento

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AUTORES

Geninho Thomé
Doutor em Implantodontia – São Leopoldo Mandic; Professor de Implantodontia e Periodontia – Faculdade Ilapeo.
Orcid: 0000-0003-0209-4058.

Marcos Boaventura de Moura
Doutorando e mestre em Clínica Odontológica, área de Implantodontia e Prótese sobre Implante – Universidade Federal de Uberlândia; Especialista em Implantodontia – São Leopoldo Mandic.
Orcid: 0000-0003-2342-2567.

Carolina Accorsi Cartelli
Mestra e especialista em Implantodontia – Faculdade Ilapeo.
Orcid: 0000-0003-4563-2442.

Jean Uhlendorf
Mestre e especialista em Implantodontia – Faculdade Ilapeo.
Orcid: 0000-0002-3231-3277.

Larissa Carvalho Trojan
Doutora em Engenharia de Estruturas – Universidade Federal de Minas Gerais; Especialista em Ortodontia – Faculdade Ilapeo.
Orcid: 0000-0001-8274-7455.

Sérgio Rocha Bernardes
Doutor em Reabilitação Oral – Forp/USP; Professor de Implantodontia – Faculdade Ilapeo.
Orcid: 0000-0002-6719-9240.

RESUMO

Este artigo teve como objetivo descrever a reabilitação de uma maxila atrófica através da instalação de quatro implantes dentários tipo cone-morse longos, utilizando a técnica transinusal em carga imediata. Um paciente do sexo masculino com 55 anos de idade apresentava uma maxila desdentada total e atrófica. Foram instalados dois implantes de 3,75 mm x 16 mm na região dos dentes 12 e 22, e um de 3,75 mm x 18 mm na região do dente 16. Um implante longo de 3,75 mm x 22,5 mm foi instalado na região do dente 26 pela técnica transinusal. Todos os implantes foram posicionados inclinados e bicorticalizados. Ainda, foi realizado o procedimento de levantamento do seio maxilar esquerdo e preenchimento dos defeitos ósseos vestibulares com osso bovino, além da colocação de membranas regenerativas como barreira. Os torques finais de inserção, de 45 Ncm a 60 Ncm, proporcionaram a instalação de uma prótese total (protocolo) sobre os implantes em carga imediata. O caso clínico apresentado mostrou que, após seis meses, o uso de implantes cone-morse longos pela técnica transinusal e bicorticalizados em posição inclinada, e com carga imediata pode ser uma opção viável ao uso de enxertos e implantes zigomáticos para o tratamento de arcos superiores atróficos.

Palavras-chave – Cone-morse; Implantes dentários; Materiais dentários; Prótese
dentária.


ABSTRACT

The rehabilitation of atrophic upper arches with dental implants is always a great challenge and may require the use of grafts and/or zygomatic implants. Long implants with Morse taper interface have satisfactory long-term biological and aesthetic results and can be placed transinusal and bicorticalized. This article aims to report the rehabilitation of an atrophic upper arch by placement of four long Morse taper implants using the transinusal technique and immediate load. A 55-year-old male patient had a toothless upper jaw and atrophic. Two implants 3.75 x 16 mm were placed in the region of teeth #12 and #22 and one of 3.75 x 18 mm in the region of tooth #16. A long implant 3.75 x 22.5 mm was placed in the region of tooth #26 by the transinusal technique. All implants were positioned inclined and bicorticalized. A procedure was performed to survey the left maxillary sinus and fill the vestibular bone defects with bovine bone, in addition to placing regenerative membranes as a barrier. The insertion torques of 45 to 60 Ncm provided the installation of a total prosthesis (protocol) over the implants in immediate loading. In conclusion, the case report showed that, after 6 months, the use of transinusal and bicorticalized long Morse taper implants in an inclined position and immediately loaded may be a viable option for the use of grafts and zygomatic implants for the treatment of atrophic upper arches.

Key words – Morse taper; Dental implants; Dental materials; Dental prothesis.


Recebido em jan/2020
Aprovado em jan/2020

Confira o artigo na íntegra: